sexta-feira, 4 de setembro de 2009

É só me mostar qual é a direção...

"Giancarlo Fisichella para substitudo de Luca Badoer? Parece briga para andar de Minardi." - Chico Xavier [Apud: Enzo Ferrari]

“Mas patrão, poderia ser pior, poderia ser um irlandês!” – Luca di Montezemolo

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Giancarlo Fisichella estava esquecido no cockpit da sua Force Indian, conduzindo de forma lenta e honesta sua carreira pouco menos que razoável (3 vitórias) ao fim. Aí chegam os homens de vermelho, na sua incessante e insistente busca por um piloto italiano pra compensar a ausência de Felipe Massa.

Alguns falam que a “scuderia” esteve atrás dos piores pilotos italianos, mas isso é redundância, e da gorda! É a história quem conta:

Noves fora Alberto Ascari - que fez de tudo, de bi-campeonato (52-53) até entrar no mar de Mônaco de carro e tudo – Elio de Angelis, Ivan Capelli, Lorenzo Bandini, Fabrizio Barbazza, Vitantonio Liuzzi,Giancarllo Baghetti, Carlo Mario Abate, Mauro Baldi,  Alessandro Zanardi, Michele Alboreto, Ricardo Patrese, J. Trulli, Emmanuele Pirro, Alessandro Caffi, Gianni Morbidelli, Pierluigi Martini, estão aí pra confirmar o que estou falando.

Destes, mais da metade somam duas outras coincidêncais: morreu tragicamente – acidente automobilístico em outras categorias - e pilotou pela Ferrari.

Aí, com a desistência do Schummi, resolveram colocar alguém com o talento inversamente proporcional ao do alemão. Muitos falaram em Rubens Barrichello que jogou a culpa no Nelsinho, mas estabeleceram outro critério: não basta ser ruim, tem que ser do país da bota.

Tentaram Luca Badoer, não deu! Tudo, menos o ridículo. Ele mostrou-se  três vezes o inverso, e de quebra comprovou que talento não escolhe nacionalidade, só não gosta dos italianos. Nisso, veio o Físico e levou uma Force Indian para a primeira fila e pódium, mais que suficiente para substituir Luca Badoer e outra dúzia daqueles pilotos citados. Se bobear ganha até busto de bronze em Maranello.

Assim, mais um piloto que passou por meia fórmula um sem fazer grande coisa, ganha a “pactha” oportunidade de guiar pela Ferrari. Legal pra enquadrar e mostrar para os netos.

Mas aí entra a questão central disso tudo. Já que é pra compensar 50 anos de distorções através de uma espécie de sistema de cotas petista para os pilotos mais rodados e menos vitoriosos, deveriam começar por Andrea De Cesaris, qual cumpre todos os requisitos: 1) é Italiano; 2) está vivo; 3) se locomove sem ajuda de muletas; 4) tem 214 Gp’s disputados sem nenhuma vitória; 5) pilotou pela rival Alfa Romeo; 6) nunca pilotou pela Ferrari e; 7) tem um apelido que vem à calhar: "Crasharis"

"Mas Botini, e esta foto dele pilotando um ferrari?"






      








Calma Santa! É só um Dallara 89/90!

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